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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Acervo

Boa noite, eu sei que abandonei este blog ás teias de aranhas,
Hoje venho com algo que provavelmente não é interessante, mas em breve prometo publicar 2 artigos que vou começar a trabalhar, um na área da dislexia e outro na área infantil, esses dois artigos serão frutos das pós graduações que estou realizando no momento, não é de meu interesse essas duas áreas, mas o professor tem que conhecer várias áreas para poder ser eficiente.
Também preciso recomeçar a postar resenhas críticas da qual gosto muito, mas pelo tempo que tenho é quase impossível.
Hoje trouxe a vocês meu acervo bibliográfico contabilizado, se vocês também quiserem sugerir algo, por favor.

Literatura em geral (romance, contos, peças teatrais, poesia, etc):
11-A Normalista – Adolfo Caminha.
22-Admirável Mundo Novo - Aldous Huxley
33-A ilha – Aldous Huxley.
44-O despertar do mundo novo - Aldous Huxley
55-A tulipa negra – Alexandre Dumas.
66-A dama das camélias - Alexandre Dumas Filho.
77-Eurico, o prebítero – Alexandre Herculano.
88-Sonetos de Shakespeare – Vários Autores.
99-Lira dos Vinte Anos – Álvares de Azevedo.
110- A pequena ilha – Andrea Levy.
111- Laranja Mecânica - Anthony Burguess.
112- Eu e outras poesias – Augusto dos Anjos.
113- Vermelho Amargo – Bartolomeu Campos de Queirós.
114- Espumas Flutuantes – Castro Alves.
115- As flores do mal – Charles Baudelaire.
116- Canção de Natal – Charles Dickens.
117- David Copperfield - Charles Dickens.
118- Amy Winehouse – Chas Newkey Burden.
119- Contos e Lendas da Mitologia Celta – Christian Léourier e Maurício Negro.
220- Últimos Sonetos – Cruz e Souza.
221- A divina comédia – Dante ......
222- O jardim secreto – Diane Ackerman.
223- Contos de Imaginação e Mistério – Edgar Allan Poe.
224- O corvo e suas traduções - Edgar Allan Poe.
225- Cyrano de Bergerac – Edmond Rostand.
226- Crime e Castigo – Fiodór Dostoiévski.
227- Noites Brancas - Fiodór Dostoiévski.
228- O idiota - Fiodór Dostoiévski.
229- Os Irmãos Karamázov - Fiodór Dostoiévski.
330- Carta ao pai – Franz Kafka.
331- 1984 – George Orwell.
332- Farsa de Inês Pereira, auto da barca do inferno, auto da alma, pranto de Maria Parda – Gil Vicente.
333- Poemas – Gonçalves Dias.
334- A tumba – H. P. Lovecraft.
335- A herdeira – Henry James.
336- Outra volta do parafuso – Henry James.
337- The portrait of a Lady – Henry James.
338- As aventuras de Robin Hood – Howard Pyle.
339- Rei Arthur e os cavaleiros da távola redonda - Howard Pyle.
440- Jim Morrison (por ele mesmo) – Jim Morrison.
441- A abadia de Northanger – Jane Austen.
442- Emma - Jane Austen.
443- Mansfield Park - Jane Austen.
444- Persuasão - Jane Austen.
445- Razão e sensibilidade, orgulho e preconceito, persuasão - Jane Austen.
446- Morte Súbita – J. K. Rowling.
447- O xangô de Baker Street – Jô Soares.
448- Ensaio sobre a lucidez – José Saramago.
449- Cinco Minutos – José de Alencar.
550- Beppo - Lord Byron.
551- Don Juan – Lord Byron.
552- Selected Poetry of Lord Byron – Lord Byron.
553- A asa esquerda do anjo – Lya Luft.
554- Dom Casmurro – Machado de Assis.
555- A noite da encruzilhada – Maigret Simenon.
556- A cinza das horas – Manuel Bandeira.
557- A arte da guerra – Maquiavél.
558- Tia Júlia e o escrevinhador – Maria Vargas Llosa.
559- Dom Quixote – Miguel de Cervantes.
660- A letra escarlate – Nathaniel Hawthorne.
661- Oscar Wilde (biografia) – Daniel Salvatori Schiffer.
662- Contos Completos – Oscar Wilde.
663- O retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde.
664- Teatro completo – Oscar Wilde.
665- Dançando com o inimigo – Paul Glaser.
666- Doce Vingança – Regina Barreca.
667- O rei de amarelo – Robert W. Chamber.
668- Maquiavél, filósofo do poder – Ross King.
669- Coriandra – Sally Gardner.
770- As vinhas da ira – Steinbeck.
771- O corcunda de notre dame – Victor Hugo.
772- Os miseráveis – Victor Hugo.
773- A megera domada – William Shakespeare.
774- Inocência – Visconde de Taunay.

Livros: 74
Livros Lidos: 30

Livros que comecei a ler, mas não continuei: 9




Próxima vez trarei os demais que estão separados em mais duas divisões :D
Boa noite.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Conduta frigida: manual de instruções.

Sua atenção fora captada,
mas pela pessoa errada,
você realmente provou meus olhares e eles foram tão frios...

Seu olhar melancólico e cansado
é isso o que eu mais gostei,
só os vi uma vez.
E ainda posso os ver.

Minha apatia continua a mesma
tentando esconder o que deve ser escondido.
Sentimentos são coisas destrutíveis,
Eu escolhi odiá-lo, para parar de amá-lo.
Destruir ao invés de construir.
Construir palavras.
Construir olhares.
Construir essências.

Isso se torna mais fácil,
mais fácil de não desejá-lo.

Ninguém consegue entender,
apenas ignoram
e galhofam do meu tipo.
Condição da qual sempre fui instruída a seguir.

Não conseguem ver?
São meros destruidores procurando ferir porque não conseguem olhar a própria dor
e chorar.

domingo, 24 de abril de 2016

Today, a poem... But not mine. "On leaving Newstead Abbey - Lord Byron"

Boa tarde, hoje postarei um poema de Lord Byron, meu poeta predileto.
Infelizmente sem tradução, direto do inglês, quando puder, o traduzirei. Dificilmente acho traduções de sua poesia, são poucos os poemas traduzidos, mas me delicio a cada leitura. Boa leitura aos amantes do inglês!
Good afternoon, today I will send a poem about Lord Byron, my favourite poet.
Unfortunately without translate into portuguese (my blog is to portuguese speakers). I hardly ever find translation of Lord Byron's poems, but I can read in English and understand, if you read about me in this blog, you will discovery that I'm brazilian and English/Portuguese teacher.

On leaving Newstead Abbey
"Why dost thou build the hall, Son of the winged days?
Thou lookest from thy tower to-day; yet a few years, and the
blast of the desart comes: it howls in thy empty court. " - Ossian

1
Through thy battlements, Newstead, the hollow winds whistle:
Thou, the hall of my Fathers, art gone to decay;
In thy once smilling garden, the hemlock and thistle
Have choak'd up the rose which late bloom'd in the way.

2
Of the mail - cover'd Barons, who, proudly, to battle,
Led their vassals from Europe to Palestine's plain,
The escutcheon and shield, which with ev'ry blast rattle,
Are the only sad vestiges now that remain.

3
No more doth old Robert, with harp-stringing numbers,
Raise a flame, in the breast, for the war-laurell'd wreath;
Near Askalon's towels, John of Horistan slumbers,
Unnerv'd is the hand of his minstrel, by death.

4
Paul and Hubert too sleep in the valley of Cressy;
For the safety of Edward and England they fell:
My fathers! the tears of your country redress ye:
How you fought! how you died! still her annals can tell.

5
On Marston, with Rupert, 'gainst traitors contending,
Four brothers enrich'd, with their blood, the bleak field;
For the rights of a monarch their country defending,
Till death their attachment to royalty seal'd.

6
Shades of heroes, farewell! your descendant departing
From the seat of his ancestors, bids you adieu!
Abroad, or at home, your remembrance imparting
New courage, he'll think upon glory and you.

7
Though a tear dim his eye at this sad separation,
"Tis nature, not fear, that excites his regret;
Far distant he goes, with the same emulation,
The fame of his fathers he ne'er can forget.

8
The fame, and that memory, still will he cherish;
He vows that he ne'er will disgrace your renown:
Like you will he live, or like you will he perish;
When decay'd, may he mingle his dust with you own!

1803[First publ., December 1806]

Byron, Lord. Selected Poetry of Lord Byron. Edited by Leslie A. Marchand. Introduction by Thomas M. Disch. Notes by Jeffery Vail. The Modern Library. New York, 2001.


Sorry if I wrote something wrong, because the letter is too small. Desculpem-me se eu escrevi errado, porque a letra está muito pequena!

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Janela 3

Essa é a que mais detesto,
A luz é artificial e fere meus olhos,
tento fechá-los, 
mas a luz é insistente.

Minha face se comprime com esta superfície,
e não consigo respirar,
é sufocante.
Esse azul maldito.

Janela 1

A lua,
Que ilumina entre todas as frestas,
Embora seja fraca,
É suficiente para enxergar-se.

Eu ando no silêncio,
Tudo o que ouço são meus passos
Esmagadores contra a terra.

Andei por tanto tempo,
Que raramente me canso,
Desta paisagem.
A luz que passa por cada fresta dos galhos,
arranham meu rosto sem dor.

À luz do luar toca minha mão,
sem dizer nada,
No mais absoluto silêncio.
E ali eu permaneço.

terça-feira, 5 de abril de 2016

Paredes

As paredes azuis escondem uma vez as cores vermelhas que a decoraram.
O vermelho por sua vez, esconde o verde impregnado até a última célula.
Baldes foram jogados, um de cada vez sobre as paredes.
E todas as vezes cada cor, camufla a outra,
E ninguém nunca sabe o que aconteceu.

Não é o azul claro como céu,
mas sim a sua cor escura.
Quisera eu que tivessem estrelas,
mas apenas há sujeira.

Sujeira junto da tinta,
animais que deixaram seus cadáveres
junto á tinta,
que oculta tudo.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Você

Os cabelos desgrenhados e emplumados perpassam sobre mim,
o aroma de perfume possui meus sentimentos,
e dilacera,
dilacera a ínfima lembrança
daqueles tempos em que o coração batia.

Um misto de desesperança e amor
é tudo o que sinto.
Seus olhos queimam os meus,
o verde transmuta minha alma estéril,
algo nasceu e morreu em minha alma,
os dois simultaneamente.

E não sei para que direção ir
apenas abaixo os olhos e queima-se os lábios.
Petrifico-me.

O preço da glória(segundo eu)

Depois de tanto tempo e não a querendo mais,
a glória vem abençoar minha vida.
Eu pedi sua benção tantas vezes,
e nunca isso me fora concedida.
Por outro lado, a indesejada, desgraça
agraciou-me com sua benção,
algo desprezível que quando finalmente aprendi a apreciá-la,
a glória invejosa tentou me seduzir.

Em vão, por sou uma devota fiel.
Tanto que vendi-me a desgraça,
agora tudo o que desejo mal,
se realiza meus desejos,
embora eu não deseje mais o que uma vez desejei,
não preciso mover um dedo
para ver todos abaixo de mim,
todos a quem uma vez a glória agraciou
e deixou-me a mercê da desgraça.

Pois bem, sou uma devota de sua inimiga,
embora ela não seja uma coisa boa,
passei a tolerá-la e até gostar,
pois foi ela que me fez ser a vencedora.

domingo, 13 de março de 2016

Deserto

Há um deserto,
Longo e denso,
Imensuravelmente observável.
Povoado de flores silvestres e vermelhas,
Quase sem folhas e pequenas.
É uma visão e tanto.

Quando o visito,
É meu lar,
São meus olhos e mãos.
É meu eterno enterro.

Quando se anda muito, 
pôde-se ver duas ou três árvores pequenas,
Extremamente verdes com miúdas flores amarelas.
Eu deito-me abaixo delas
e a areia é meu tapete árido.
Quando me vou, grãos de areia estão sob
minha pele.

domingo, 31 de janeiro de 2016

Despedaçar

Eu quero me despedaçar
Cair e sentir a dor
As lágrimas saindo de meus olhos
E a dor a dilacerar-me.

Ignorei por tanto tempo um coração partido,
mas agora não posso mais ignorar.
Eu fujo, mas ele sempre me acha,
e se eu não chorar,
irá piorar.

Eu tenho medo,
medo de não poder chorar,
nunca mais.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Perdição

Você trouxe alma a este corpo,
Que andava sem rumo e sem destreza por este mundo,

Alma louca,
Como posso adorar algo que nunca experimentei?
Suas maneiras distintas, tão intensas e...
Sem palavras para descrever,
aquilo que não pode ser exposto.

A sua intrepidez seduziu-me.
Eu sou a inocência, e você, perigo, sorriu para mim.
O sorriso mais belo atraiu-me.
O coração que é inundado pela felicidade,
E essa vontade eminente de ser possuída.
A magia do desconhecido.

Eu sou a rocha,
Que diferentemente das outras rochas,
temo você batendo em meu corpo e invadindo-me até deixar-me submersa.
Ó mar, sua intensidade é forte demais para este corpo frágil,
esta pedra pequena em sua imensidão.
[Você sabe o que irá acontecer, mas mesmo assim ignora
Tão egoísta quanto eu.
Ó, eu sei bem o que é isso realmente.]

Eu era um corpo sem alma,
Você trouxe a alma, e com ela,
suas dores.
Eu agora sou um corpo feito de alma,
mas...A alma dói mais que tudo.

Mas mesmo com essa dor,
Ela ainda deseja e fantasia,
seu alimento diário para esquecer-se da dor,
outra coisa perigosa á alma.

Seus lábios sobre os meus,
os sinto,
mas eles realmente não tocam em meus lábios,
apenas em suspiros desprezíveis,
e que você não podes sentir.

Água

Corra,
não pare,

Deixe o calor guiar,
mas não deixe se queimar,
mesmo que você queira ser livre.
A liberdade sem pensar gera consequências.

Mas não deixe o medo a petrificar,
ele também é mal.
Apenas flua para o mar.
Lá, deixe-se perder, você estará em casa.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Identidade

Eu estou com ele e não o percebo.
Estou agarrada a ele e nunca o percebo.

Abri meus olhos, por alguns segundos.
E vi a escuridão.
Só isso.
E queria o ver e mergulhar.
Mas o que não compreendi, é que estava onde queria estar o tempo todo.
E achei que a escuridão era da noite.
Mas era do fundo do mar.

Fechei meus olhos e só depois de muito tempo compreendi o que eu deveria ter percebido.
Que nunca o deixei,
e nunca quero o deixar.
Mesmo que eles me peçam,
ele é parte de mim,
e eu nunca devo perder-me.

Ele é a minha essência.
E isso, eu nunca devo deixar.

Isso leva tempo...

Esvoace
Lentamente
Seja para mim o silêncio.

Adoro quando o tempo é lento,
mesmo que eu perca tanta coisa,
nada como vagarosos momentos.

Minha alma suspira por isso,
mesmo que eu olhe para trás e me arrependa um dia.
É o que desejo.

A multidão está ágil,
e eu não entendo essa pressa.
Se não sentir as coisas,
não valeu a pena viver.

O que é o tempo?
É sentir ele e isso leva tempo...
É demorado...
Lento...