Tão comuns os rostos passando pelas ruas.
Uma a uma
Passam em minha vida,
como na calçada da rua,
sem presença em minha vida,
talvez uma ou outra que reconheço,
como em minhas memórias perceptíveis e abertas no baú de objetos.
Passam e apenas olho,
nenhum aceno,
apenas o brilho no olhar,
um brilho aparentemente frio,
mas muitas vezes um brilho quente em meu coração.
Você que simplesmente não consegue distinguir.
Se bem que eu disfarço o coração em meus olhos,
com lentes escuras o bastante,
para que o transeunte não perceba nada,
nada além dessas lentes mortas.
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terça-feira, 28 de outubro de 2014
Adorado coração
Meu adorado
10 vezes adorado
100 vezes adorado
1.000 vezes adorado
10.000 vezes adorado
Meu adorado coração
Meu adorado coração você possui
E é em todo seu ser, o meu adorado coração
E agora vou-me embora
E o adorado coração fica contigo
Minha alma fica em ti
Talvez um dia você regresse e,
Se seu coração adorado for meu
Eu o estarei sempre guardando,
Mas se não o for,
Você então será sempre o dono de meu adorável coração.
E eu ficarei sem ele.
Palavras
Palavras.
Calmas, escuras, simples como a noite.
Mas em toda sua calmaria e simplicidade,
Basta uma de vocês,
Um olhar rápido, como que para cada estrela do céu,
E toca nosso coração.
Que transborda,
E se afoga.
E dura,
Tão rapidamente e tão longamente.
Como se fosse a primeira e última vez.
E permanece,
Outra vez.
Trancada no coração,
A espera da liberdade.
É livre e escrava.
E parada no ar,
Tentando ser pega.
Chuva
Chuva,
molhe meu rosto com suas lágrimas,
podes chorar,
eu estou aqui para vê-las cair,
se serve de consolo,
as minhas também serão expulsas de meus olhos.
Nossos corações doem,
Latejando neste dia tão triste,
mesmo que sejam motivos distintos,
é dor de qualquer jeito.
Chuva,
eu chamo seu nome,
e você apenas olha,
enquanto chora.
As gargantas mudas,
pois a dor não permite,
só nosso coração é o que importa.
Chuva,
sua dor,
é dor,
e alegria a outros.
Nossas lágrimas são parecidas,
pois há quem alegre-se com minhas lágrimas.
São tão salgadas...
Pela última vez eu a chamo: Chuva.
Eu adentro em meu mundo e adormeço
Para esquecer a dor,
Mesmo que quando eu acorde,
ela não vá embora.
E você...
Já se foi...
molhe meu rosto com suas lágrimas,
podes chorar,
eu estou aqui para vê-las cair,
se serve de consolo,
as minhas também serão expulsas de meus olhos.
Nossos corações doem,
Latejando neste dia tão triste,
mesmo que sejam motivos distintos,
é dor de qualquer jeito.
Chuva,
eu chamo seu nome,
e você apenas olha,
enquanto chora.
As gargantas mudas,
pois a dor não permite,
só nosso coração é o que importa.
Chuva,
sua dor,
é dor,
e alegria a outros.
Nossas lágrimas são parecidas,
pois há quem alegre-se com minhas lágrimas.
São tão salgadas...
Pela última vez eu a chamo: Chuva.
Eu adentro em meu mundo e adormeço
Para esquecer a dor,
Mesmo que quando eu acorde,
ela não vá embora.
E você...
Já se foi...
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Lembranças
O sono que se perde em ralas lembranças,
Os anseios,
Os desejos,
De um passado infinito dentro da alma.
O passado que nunca morre,
Sempre permanece
Atormentando a alma.
Relembrando infinitas vezes,
Com a mesma dor,
Com a mesma paixão,
Como se fossem os últimos suspiros da vida,
E as cascatas de hematomas das dores da alma,
Que correm gravidade abaixo.
Ah...A dor...
Ah...A paixão...
Ah...A inocência...
Ah... O poder infinito de poder reviver tudo isso...
O precioso poder.
Os anseios,
Os desejos,
De um passado infinito dentro da alma.
O passado que nunca morre,
Sempre permanece
Atormentando a alma.
Relembrando infinitas vezes,
Com a mesma dor,
Com a mesma paixão,
Como se fossem os últimos suspiros da vida,
E as cascatas de hematomas das dores da alma,
Que correm gravidade abaixo.
Ah...A dor...
Ah...A paixão...
Ah...A inocência...
Ah... O poder infinito de poder reviver tudo isso...
O precioso poder.
Cega Noite
O céu desbotado
Do negrume
Que era irradiantemente o mistério
A Iris dos olhos
A luz intensa dos prédios
Ofuscaram e cegaram o céu.
A cor desbotada.
Sem vida,
Sem graça.
Céu,
Seus olhos negros desfaleceram.
Não posso mais ver a luz própria que você continha.
A luz contida no mistério.
Negro, negro como a ex-noite.
Morta.
Agora a noite transfigurada.
Se tornou opaca.
Com tantas luzes fictícias
Que a cegaram.
Cega,
Cega e seus olhos perdidos.
Entre tantas luzes,
Que não a fazem mais enxergar...
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