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quarta-feira, 30 de abril de 2014

O fim do arco íris

Oi galera, hoje eu vim postar um poema que é um trabalho da faculdade, o poema é baseado na temática do "World and the rainbow Allience - Meiling Jin" onde deveríamos criar um poema com a temática do arco íris e o que ele representa no mundo dos sonhos, só que o do aluno.
Como não dou dada a rimas e métrica, eu faço sempre minhas poesias só com o coração.

O fim do arco íris

Caminhando para o final do arco íris
Irei alcançar?
O que haverá?
Ainda não sei...

Talvez encontre a mim mesma
Aqueles mesmos olhos negros
E amedrontados
Só esperando
Por esse encontro
Talvez ela tenha tantas perguntas quanto eu
E tantas respostas quanto eu.

A grama será verde
E o sol estará fraco
E ela estará com medo
De ficar sozinha outra vez
Apenas me esperando
Para poder entender a si mesma.
Do mesmo jeito que eu desejo isto.

domingo, 27 de abril de 2014

Por ele mesmo

E quando meu coração tombar.
O que ele se tornará?

Um monte de pedras?
Cacos de vidros sem valor?
Ou cinzas que o vento leva para se desintegrar?

Meu coração morto
Sem piedade
Queimado
Perfurado
Petrificado
Por ele mesmo
Por seu descuido
Pela sua inocência 
Por sua culpa
Por ele mesmo
Roído pelo desespero

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Olhos verdes

Os olhos verdes
Que beijam os meus olhos
Em brilho inocente e fosco
Como as folhas do mato
Que encaram-me com indecência inocente 

Um verde que chega a ser translúcido e fosco ao mesmo tempo
As nuançes mudam
E os beijos também

Ah olhos cor de folha!
Por que perseguem-me?
Nunca param de me observar
Em suas desavergonhadas contemplações.

Brilhe!
O sol o torna mais belo e radiante!
Brilhe como a esmeralda
E continue a observar-me

domingo, 6 de abril de 2014

Meu coração

Talvez o que você não sabia
Que no seu abraço frio
E no meu abraço quente
Eu havia lhe dado meu coração

E você levou-o

Talvez,
Se você o notar
Espere-me!
Terei que atravessar o fino véu que está do outro lado do oceano
Para poder te achar
E então no seu quente abraço
E no meu desesperado abraço
Eu possa ter meu coração outra vez...

A Morte

Não choro mais
Como se eu vira-se uma estátua de mármore sujo e encardido
Desde quando eu me tornei insensível?
Talvez desde aquela vez...

Passei por tantas mortes
Mas eu não percebi
Que o veneno fez efeito
Desde quando eu me tornei insensível?
Talvez desde aquela vez...

As únicas lágrimas que posso mostrar
São as lágrimas do passado
E é como se eu recuperasse meu coração
Que está tão vazio agora...
Mais solitário do que nunca
Nessa multidão de felicidade falsa

Desde quando eu me tornei insensível?
Talvez desde a ultima morte
Ela foi lenta e dolorosa
A ferida que não se cura
Nunca mais
Para me destruir
E apodrecer
Lentamente...