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domingo, 30 de março de 2014

Saudade maldita

Se pensas que eu o esqueci
Engana-se
Não o visito pelo meu amor próprio e minha preguiça serem maiores
A minha mesquinhez
De amá-lo tão fundo na alma
De dar-me uma fraqueza e não o vê-lo

Minha alma se consome
Pela saudade de ti
Esperando que quando não haja mais desculpas
Eu possa te ver novamente

Saudade!
Por que me consome?
Por que devora-me como devorou Werther?

Saudade!
Deixe-me!
Pare de destruir-me
E faça com que minha mesquinhez seja maior e eu esqueça do espectro que assombra minhas lembranças!

Deixe-me ser indiferente
Saia de mim saudade!
Abandone-me a alma!
Porque a dor da saudade é avassaladora 

quarta-feira, 26 de março de 2014

Pedido

Eu posso lembrar
Seu rosto com a expressão de quem está dormindo
Seus olhos cerrados
Como se a qualquer instante se abrissem

E como desejei!
Horas esperando em pé
Apenas te olhando
E desejando sua volta
Enganando meu coração

Como se fosse um sonho 
Eu não aceito sua partida
Acreditando que os sonhos são mais reais que a realidade
E a realidade um pesadelo

Apenas volte
Faça a realidade dos meus sonhos
Faça que eu sinta a melhor sensação do mundo
Estar com você

O querer e o não querer

Estou procurando
Não sei o que
Não sei onde 
Mas reviro desesperadamente
A minha alma!

Mas primeiro preciso analisar...
O que sou?
Por que sou assim?
Por que reajo desta forma?
A única pista que tenho é a dor

Impossibilitada de gostar de coisas fúteis 
Eu vivo no mais profundo mar de ferrugens
A água deste mar me corroe
Mas eu não me importo
Até gosto...

Preciso enfrentar
Não sei o que
Mas preciso acha a mim mesma e lutar
Lutar para que todos gostem de mim
E eu me odiar eternamente...

Preciso ser mentirosa
Preciso fingir
Preciso vender meu corpo e minha alma
Apenas para gostarem de mim...
O que farei com os destroços que restar?

Por mais que eu queira jogar minha armadura
Eu a quero loucamente
Com medo das batalhas que surgirem 
Meu escudo é minha defesa e ataque
A tudo o que ameaça-me