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domingo, 10 de novembro de 2013

Sem medo...

O vento vem e diz-me
Algo do qual não consigo compreender

O pássaro vem e diz-me
Algo que não consigo compreender

De tanto eles vierem
Um dia por acaso escuto
- Venha, não tenha medo.
E eu vou-me
Sem medo...

Minha alma é como o mar

Minha alma é como o mar
A água que bate violentamente contra a rocha
A água que vem suavemente e afaga meus pés
A água que vem e vai
Me leva e me trás.
Mas nunca para de remexer
As conchinhas na areia
E parecem ser a mesma água.
O mesmo movimento repetitivo
Mas não o são
São o novo e o velho juntos.
Ruminando em espumas de sal.

Resgata-me!

Resgata-me!
Em braços translúcidos
De luz!

Resgata-me!
Dessa dor!
Desse amor!

Que rasga-me a alma...

Cinzas

Há tanto tempo que o tranquei
Que nem sei mais o que é
Esquecido na estante
Da ultima sala de coisas velhas

Meu coração!
Guardado numa caixa de madeira
Com o mais forte cadeado.

ás vezes quero abri-lo
Mas o medo me repreende
E eu sei o que é aquilo
O medo da dor!

Se eu abrisse aquela caixa
Eu sei que deixaria-me radiante
Veria amor em tudo
Outra vez

Mas eu sei que esse amor
Queimaria todo o meu ser
E apenas restaria cinzas do meu corpo
Outra vez.

Leve-me

Há tanto tempo eu olho para o mar
O desejo e o medo dispersos em minha alma
De mergulhar nestas águas azuis.

Eu finalmente vim me entregar
A você
Ó mar
Leve-me
Leve-me de tal modo
Em suas águas salgadas e frias
Que eu voltarei em terra firme
Afogada
Sem vida

Detone meu corpo
Do mesmo jeito que detonou minha alma
O que sobrou
Em minhas ruinas.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Dor melancólica

Ó dor melancólica!
Que adquiri desde tempos imemoriáveis!
Não sei quando
Nem sei porque
Mas eu amo tanto
Como a mim mesma

Não sei se adquiri de tanto ler esses romances baratos
Ou de tanto sentir essa dor
Talvez um misto dentre esses dois
Irrepudiável dor melancólica
Que agoniza minhas dores
Entre sono e lembrança

Uma coisa eu aprendi
Os poetas todos mentem
Palavras em falso
Amor em falso
Por isso me desiludi
Ó dor melancólica!

Trancando essa dor melancólica em meu dolomita coração esganiçado.
E espatifado

Busca

E a luz repousa longinqua
Em meus olhos negros
E perdidos

Perdidos nessa fase ininterrupta da procura
Na procura eterna e louca pelo entendimento.
Mas quanto mais eu acho os pedaços e os junto.
Mais dolorosa se torna minha descoberta de sangue e dor.
Mas com todo sangue e toda essa dor
Eu prossigo nessa busca doentia por mim mesma
Mascarada

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Silêncio

Gosto quando o silêncio beija meus lábios. Gosto quando seus olhos dizem o que nenhuma palavra poderia dizer. Seus olhos mostram o tudo e o nada.

Seus olhos são as águas que correm no rio. Seus olhos são a lava do fogo, jorrando fogo e destruição.
Seus olhos mostram o escuro e o medo.
A febre e a alegria. O pranto e o desespero. Dos quais eu quero jogar-me. Dentro da lava.
Dentro do rio. Dentro do escuro. Dentro da incerteza.

Lobo

Olhos tristes e melancólicos,
mas eu posso ver o fogo em seus olhos.

Finalmente eu encontrei os olhos que procuravam.
O fogo queimando
a água.

E o que resta
é a fumaça
que você se enconde atrás.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Resolvido: O mistério da morte do Rei Tutankhamun

Oi gente, hoje eu vim postar aqui uma matéria que achei em inglês e como não sou fan do google translate e preciso melhorar minhas técnicas de tradução, eu traduzi essa matéria.
Embora não tenha nada haver com literatura, eu amo história e a história do antigo Egito é MUITO interessante...
Vi em alguns comentários do site, falando negativamente dessa descoberta, pois surgem vários boatos, sabe, muitos mesmo e dizendo que tal equipe fica inventando essas mentiras para encobrir a verdade. Mas não estou nem ligando, gostei da matéria, embora pareça realmente estranho que ele foi atropelado por um carro de guerra ajoelhado...

Solved: The mystery of King Tutankhamun's death
Crash injuries suggest he was the first of the boy racers
JONATHAN OWEN - SUNDAY 03 NOVEMBER 2013
It has taken thousands of years, but a combination of 21st-century forensic science and luck has finally revealed what happened to Tutankhamun – the world's most famous pharaoh.
Mystery has surrounded the boy king ever since his death in 1323BC, aged 19. The mystery intensified when the archaeologist Lord Carnarvon died in Cairo shortly after he and Howard Carter discovered Tutankhamun's tomb in 1922.
Now British experts think they have solved the riddle of the king's death. They believe injuries on his body are akin to those sustained in a chariot accident and that his mummification was botched.
Dr Chris Naunton, director of the Egypt Exploration Society, was intrigued when he came across references in Carter's records of the body having been burnt. A clue came from Dr Robert Connolly, an anthropologist at Liverpool University, who was part of the team that X-rayed Tutankhamun's remains in 1968. Among the bones in his office he recently found a piece of the pharaoh's flesh – the only known sample outside Egypt.
Working with forensic archaeologist Dr Matthew Ponting, Dr Connolly used a scanning electron microscope to determine that the flesh had been burnt. Subsequent chemical tests confirmed that Tutankhamun's body was burnt while sealed inside his coffin. Researchers discovered that embalming oils combined with oxygen and linen caused a chemical reaction which "cooked" the king's body at temperatures of more than 200C. Dr Chris Naunton said: "The charring and possibility that a botched mummification led the body spontaneously combusting shortly after burial was entirely unexpected, something of a revelation."
Working with scientists from the Cranfield Forensic Institute, researchers performed a "virtual autopsy" which revealed a pattern of injuries down one side of his body. Their investigation also explains why King Tut's mummy was the only pharaoh to be missing its heart: it had been damaged beyond repair.
The pharaoh's injuries have been matched to a specific scenario – with car-crash investigators creating computer simulations of chariot accidents. The results suggest a chariot smashed into him while he was on his knees – shattering his ribs and pelvis and crushing his heart.

Resolvido: O mistério da morte do Rei Tutankhamun
Acidente indica que ele foi o primeiro corredor.
JONATHAN OWEN - SUNDAY 03 NOVEMBER 2013
Isso tem levado milhares de anos, mas a combinação do século 21 a ciência e a sorte finalmente revelou o que aconteceu com Tutankhamun – O mais famoso faraó no mundo.
O mistério tinha rodeado o menino rei desde sua morte em 1323 A.C, tinha a idade de 19 anos. O mistério intensificou-se quando os arqueólogos Lord Carnarvon morreu no Cairo rapidamente depois que ele e Howard Carter descobriram a tumba de Tutankhamun em 1922.
Agora especialistas britânicos pensam que eles resolveram o enigma da morte do rei. Eles acreditam que as feridas em seu corpo são semelhantes a aquelas sofridas em um acidente em carros de guerra e aquela sua mumificação foi mal feita.
Dr. Chris Naunton, diretor da Sociedade de Exploração Egípcia, estava intrigado quando ele encontrou algo referente in Carter`s registro/recorde que o corpo tinha sido queimado. Um pista veio do Dr. Robert Connolly, um antropólogo da Universidade de Liverpool, que fazia parte do time que fez Raio X dos restos de Tutankhamun em 1968. Entre os ossos em seu escritório ele recentemente encontrou um pedaço da carne do faraó – a única conhecida amostra fora do Egito.
Trabalhando com os arqueólogos Dr. Matthew Ponting, Dr. Connolly usou um scanner microscópio elétronico para determinar se aquela carne estava queimada. Posteriormente testes químicos confirmaram que o corpo de Tutankhamun foi queimado enquanto fechavam dentro de seu caixão. Pesquisadores descobriram que óleos embalsamadores  combinados com oxigênio e linho causaram uma reação química que “cozinhou” o corpo do rei a temperaturas de mais de 200C. Dr Chris Naunton disse: “A queimação e a possibilidade que a queimadura da mumificação levou o corpo espontaneamente a combustão lentamente depois do enterro que foi totalmente inesperada, alguma coisa foi revelada.
Trabalhando com cientistas do Instituto Cranfield Forensic, pesquisadores realizaram uma “autópsia virtual” que revelou um padrão de queimaduras de um lado de seu corpo. Suas investigações também explicam por que a múmia do Rei Tut era o único faraó que estava faltando o coração: o coração tinha sido danificado e não tinha reparo.
As queimaduras do faraó tem sido uma briga para uma hipótese precisa – com o carro quebrado os investigadores criaram uma simulação de computador sobre o acidente de carro de guerra. Os resultados apontam um carro de guerra espatifado dentro dele enquanto ele estava de joelhos – destruindo sua costela e pélvis e esmagando seu coração.